4 problemas que todo mundo tem com tráfego pago ou orgânico (e como resolvê-los)

Este é um dilema antigo: é melhor focar em tráfego pago ou orgânico? Você quer encontrar uma maneira de atrair visitas, leads e clientes  para seu negócio? É claro que você não está sozinho neste desafio.

Todos sabemos que, para vender online, é necessário obter visitas, seja no site ou nas redes sociais. E, acima de tudo, visitas e leads qualificados.

Mas qual é o melhor tipo de tráfego? Vale a pena pagar para atrair visitas para os produtos que você divulga? 

Continue lendo para entender o tema. 

Diferença entre tráfego pago e orgânico

Primeiro, vamos esclarecer o conceito de tráfego no marketing digital. 

Trata-se do fluxo ou a quantidade de usuários que acessam diferentes canais de comunicação.  

Como o intuito de todo negócio online é obter mais exposição, você provavelmente precisará adotar estratégias que possibilitem o aumento desse tráfego.

Então, confira a seguir as diferenças entre tráfego pago e orgânico. 

O que é tráfego pago

O significado de tráfego pago está ligado à ideia de resultados imediatos.

Por exemplo, ao iniciar uma campanha no Google Ads, em poucos dias você já pode fazer as primeiras vendas como afiliado

Além disso, empresas que começaram há pouco tempo utilizam o tráfego pago para impulsionar suas publicações e fazer anúncios enquanto o tráfego gerado de forma orgânica ainda é insuficiente.

No caso do SEO, um site que está começando levaria meses para se posicionar nos resultados dos buscadores. Por isso, muitos negócios optam por investir em anúncios para divulgação de produtos. 

Ao colocar verba em uma ou mais campanhas, os anúncios do Google Ads aparecem no topo dos resultados de busca. No Facebook Ads, eles aparecem no feed de usuários segmentados. 

A estratégia de usar links patrocinados não depende dos algoritmos e é possível aparecer com destaque rapidamente mesmo para palavras-chaves altamente competitivas. Ou seja, garante boa visibilidade com rapidez. 

E, por ser uma estratégia de marketing digital, o tráfego pago demanda planejamento, monitoramento, análise e testes. 

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O que é tráfego orgânico

O tráfego orgânico são as visitas recebidas em um site ou em outras mídias sem que seja necessário pagar anúncios.

No caso do site, essas visitas podem ser geradas ao aplicar SEO, o que também acontece no Youtube, ou por tráfego direto, quando alguém digita o nome do seu site diretamente na barra de pesquisas.

Em outras mídias, como o Instagram, por exemplo, o tráfego orgânico é gerado quando seus seguidores consomem seus conteúdos. 

Para atrair e reter pessoas, é importante se preocupar com a qualidade dos conteúdos, de forma que sejam interessantes e úteis para os usuários. 

Então, o que é venda orgânica? São as vendas que você faz com o tráfego orgânico.

Tráfego pago e orgânico: 4 problemas comuns

Começar qualquer negócio não é um mar de rosas, então naturalmente existem problemas inerentes, mas felizmente existem soluções. Vamos entender alguns deles?

Tráfego orgânico

1 – Resultados mais lentos

Sabe-se que na maior parte das vezes e para a maioria das pessoas e empresas os resultados com tráfego orgânico são de médio e longo prazo.

Isso vale para quem inicia do zero um blog, uma conta comercial no Instagram ou um novo canal no Youtube. 

No entanto, no caso do site, por exemplo, os efeitos positivos do SEO persistem ao longo do tempo.

O declínio na visibilidade de longo prazo das atividades de SEO não é tão imediato quanto nas campanhas de tráfego pago. Em outras palavras, um conteúdo bem posicionado na primeira página pode permanecer lá por vários anos. 

Quanto ao Instagram, a vida útil de cada post é menor, em torno de 24 horas, mas é uma rede social que permite criar um relacionamento mais próximo com potenciais clientes. 

O volume de tráfego gerado depende de alguns fatores e nem todos podem ser controlados, a exemplo do algoritmo, seja da Google, do Youtube ou das redes sociais. 

E, além de os resultados serem mais demorados, nem sempre é fácil produzir muito conteúdo de qualidade de forma consistente. 

Então, vimos que uma dificuldade do tráfego orgânico são os resultados mais lentos. 

Como resolver?

Investir em tráfego pago para resultados mais rápidos é a primeira solução que vem à mente.

E como nem todos desejam arcar com os riscos de colocar dinheiro em anúncios, essas pessoas acabam acreditando que não é preciso investir em tráfego pago, pois o orgânico é gratuito e, como tal, já seria suficiente.

Por sua vez, é interessante lembrar que um dos pressupostos do marketing digital é o desenvolvimento de processos interligados que, colocados em prática, maximizam o resultado esperado.

Pensando nisso, ao investir em links patrocinados você aumentará a visibilidade do seu negócio e, consequentemente, poderá fazer mais vendas em um prazo mais curto. 

E, para atingir objetivos e resultados satisfatórios, é bom já saber que é preciso correr algum risco ao adotar o tráfego pago. 

2 – Dificuldade de posicionar palavras-chaves

O tráfego orgânico, em especial no que se refere ao SEO, tem um calcanhar de Aquiles conhecido: posicionar palavras-chaves não é tão fácil no início. 

Além disso, os algoritmos do Google podem mudar, e eles sofrem atualizações de tempos em tempos, o que pode ter impactos no posicionamento dos artigos.

Como resolver?

Antes de tudo, é recomendado para um site que está iniciando que não trabalhe palavras-chaves muito concorridas ou com grande volume de buscas. 

Com o tempo, e com o link building, será possível posicionar keywords difíceis, mas a princípio deve-se optar por palavras-chaves de cauda longa, com pouca busca, baixa dificuldade (Keyword Difficulty) e, de preferência, com CPC baixo. 

Para quem não sabe, muitas vezes as palavras-chaves com CPC alto são bem concorridas, principalmente para blogs que utilizam o Adsense, pois essa é uma das formas de monetizá-los. 

Então, você pode dedicar mais tempo à pesquisa de keywords para reduzir o problema da dificuldade de posicionar palavras-chaves, para escolher as que inclusive o farão fugir da concorrência.  

A busca por palavras-chave exige, de um lado, conhecimento do público-alvo, da persona e dos objetivos do conteúdo e, por outro, de um olhar estratégico. 

Leia também: Como fazer vendas como afiliado sem ter audiência e sem aparecer

Tráfego pago

3 – CPC caro

O CPC é uma sigla que significa Custo Por Clique. 

No Google Ads, você paga apenas se seu anúncio é clicado. E é possível definir um orçamento máximo por dia e de lances. 

É a estratégia ideal para quem deseja gerar conversões rápidas no fundo de funil. No entanto, a verdade é que o CPC está cada vez mais caro.

Afinal, o que poderia ser melhor do que ter resultados rápidos e sem precisar produzir conteúdos? 

No caso dos afiliados, muitos optam por essa estratégia. E acontece de as pessoas ofertarem  lances muito altos para vender a qualquer custo. Consequentemente, eleva-se a média do CPC. 

A tendência é que o CPC continue caro, pois cada vez mais pessoas desejam ganhar dinheiro com tráfego pago no marketing de afiliados. 

Mas mesmo que o CPC esteja alto para quem faz anúncios como afiliado, se o produto converte e não traz prejuízo, não importa tanto se o CPC é alto. 

O tráfego pago para afiliados é muito atrativo porque se a campanha estiver bem otimizada e o produto for bom, cada clique tem uma boa chance de transformar o visitante em cliente.

Porém, o problema é quando não há conversões e você continua pagando por aqueles cliques caros. 

Logo, vimos aqui que uma desvantagem do tráfego pago é o CPC alto no fundo de funil. 

Como resolver?

Nesse caso, vale a pena procurar bons produtos com menos concorrentes, como acontece ao anunciar em outros países, por exemplo. 

Outra forma de resolver o problema é não depender inteiramente do tráfego pago e adotar também estratégias de tráfego orgânico.

Afinal, o custo do tráfego pago costuma ser maior que do orgânico no médio e longo prazo, segundo a Hubspot, além do fato de que as estratégias orgânicas são uma fonte de tráfego mais estável, principalmente no caso do SEO. 

4 – Se parar de investir, as vendas cessam

Outra dificuldade do tráfego pago é que, no momento em que você deixa de investir em campanhas e anúncios, o tráfego cessa. E, consequentemente, as vendas.

Além disso, para quem faz anúncios como afiliado, os produtos podem apresentar instabilidade no fluxo de vendas em um período.

Isso acontece mesmo que o produto tenha sido lucrativo em outro período, o que leva à necessidade de ter uma esteira de produtos e investir mais dinheiro. 

Diversos fatores podem interferir para que um produto que performava bem pare de vender com as campanhas.

Pode depender, por exemplo, do quão ativo é o produtor na atração de audiência, se há períodos de lançamento, se há ofertas sazonais, se houve queda na temperatura do produto, entre outros. 

No tráfego orgânico, por outro lado, não é necessário pagar valores em um leilão para que haja tráfego e vendas. 

Uma vez que você tem uma estrutura que atrai pessoas, mesmo que você pare de produzir conteúdos as vendas continuam. 

No tráfego pago, é preciso colocar dinheiro constantemente nas campanhas.

Como resolver?

A solução nesse caso é ter um bom planejamento financeiro com previsão, inclusive, de possíveis prejuízos com anúncios para a continuidade das campanhas.

No entanto, a solução também consiste, a exemplo do tópico anterior, em não depender exclusivamente do tráfego pago, pois imprevistos podem acontecer e gerar instabilidade para o negócio. 

Dessa forma, o tráfego orgânico é eficaz e ajuda a consolidar uma marca, ainda que demore meses ou anos para acontecer.

Tráfego pago x tráfego orgânico: qual o melhor?

Como é possível notar, uma estratégia não elimina a outra. Então, o ideal é investir em ambas as formas de tráfego para ter melhores resultados.

O tráfego orgânico requer ações que se constroem ao longo do tempo, de forma gradual e frequente. É necessário criar conteúdos, que podem ser alimentados em diferentes mídias.

Já o tráfego pago não requer produção de conteúdo. E, além disso, pode acontecer de modo frequente ou esporádico. Vai depender de quanto dinheiro você está disposto a colocar nas campanhas.

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